Pastor questiona aparente descaso da Igreja com a oração: ‘Que avivamento é esse?’

A oração é uma prática central na vida do cristão, já que é por meio dela que o crente fala diretamente com Deus, apresentando ao Senhor o seu louvor, necessidades, gratidão e dificuldades. Mas, apesar da sua grande importância, a Igreja brasileira pode estar negligenciando essa orientação bíblica, segundo o pastor e escritor Renato Vargens.

Por meio da uma publicação nas redes sociais, Vargens questionou o nível de comprometimento da Igreja brasileira com a oração, sugerindo que determinados movimentos por “avivamento” espiritual podem estar sendo motivados por coisas alheias à vontade de Deus.

“Estou desconfiado de que a Igreja Brasileira ODEIA a oração, pois toda vez que alguém escreve algo a respeito, publica um texto nas Redes Sociais ou convida outros para buscar ao Senhor em oração, o descaso é constrangedor”, comentou o pastor.

No Brasil, muitas igrejas ligadas à tradição pentecostal são conhecidas pelos chamados “círculos de oração”, e outras de viés mais tradicional, também, pelos “cultos de oração” normalmente realizados durante a semana.

Contudo, Vargens disse que a participação dos evangélicos nessas reuniões não costuma ser satisfatória, pois “quase não atraem ninguém.” Com isso, o pastor pergunta se algo de errado pode estar acontecendo com os evangélicos brasileiros.

“Sinceramente, fico a pensar com meus botões que avivamento é esse advogado pelos pastores tupiniquins desprovido de oração. Vamos combinar uma coisa? Uma Igreja que não ora está morta e não sabe disso”, ressalta.

A importância de falar com Deus, segundo o pastor, é vital para o próprio sucesso dos trabalhos da Igreja, algo sem o qual nenhum cristão se torna capacitado para fazer a obra do Reino vindouro, a Nova Jerusalém prometida aos fiéis a Jesus Cristo.

“Os puritanos costumavam dizer que fazer a obra de Deus sem oração é uma grande tragédia. Alias, por acaso você já se deu conta de que a Igreja pertence a Deus e que por obrigação e dever devemos buscá-lo em oração?”, questiona Vargens. Confira:

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