Radicais invadem igreja e assassinam 15 cristãos: ‘Circunstância dolorosa’

País localizado na África Subsaariana, Burkina Faso se tornou um dos territórios mais perigosos do planeta para os cristãos, segundo informações da organização de vigilância religiosa Portas Abertas. Isso, porque, o número de ataques de radicais triplicou após dois golpes que ocorreram na nação desde 2022.


Dias atrás, por exemplo, uma igreja localizada na vila de Essakane, que faz fronteira com o Mali e o Níger, foi invadida por extremistas e 15 cristãos foram covardemente assassinados, enquanto outros dois ficaram feridos.

Ao comentar o ataque, o vigário-geral da Diocese Católica de Dori, Jean-Pierre Sawadogo, pediu orações pelas vítimas e também pela conversão dos radicais, normalmente ligados ao terrorismo islâmico local.

“Nesta circunstância dolorosa, convidamos você a orar pelo resto em Deus pelos que morreram na fé, pela cura dos feridos e pela conversão daqueles que continuam a semear a morte e a desolação em nosso país”, disse ele em um comunicado.


“Que nossos esforços de penitência e oração durante esta abençoada estação da Quaresma obtenham paz e segurança para o nosso país, Burkina Faso”, frisou o vigário-geral, segundo informações da CBN News.

Testemunho

Apesar da onda de ataques, os cristãos locais continuam mantendo a fé em Deus, fazendo questão de orar por seus inimigos, como ensina Jesus Cristo. Um colaborador da Portas Abertas, por exemplo, fez o seguinte apelo:

“Por favor, ore pelos agressores, para que eles encontrem Jesus e se arrependam desses ataques perversos. Que este incidente não seja em vão e oremos para que Deus o use para o crescimento e fortalecimento da igreja no Norte de Burkina Faso”.

Ocupando a 20° posição na lista mundial de perseguição religiosa, Burkina Faso tem sido assolada pelo radicalismo de grupos ligados ao Estado Islâmico. Além da pobreza e dos conflitos políticos que dividem o país, os cristãos locais precisam perseverar na fé e permanecer em constante vigilância por suas vidas. Veja mais:

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