Teóloga processa Igreja Batista que rejeitou ordená-la como pastora presidente
A teóloga Eboni Marshall Turman já atuava como pastora auxiliar da Igreja Batista Abyssinian quando o então pastor presidente da congregação, Calvin O. Butts III, faleceu em 2022. Um processo interno foi iniciado para definir a sucessão, e ela foi selecionada para a segunda fase junto com outros 10 candidatos, de um total de 47.
Com uma formação teológica considerada de alto nível, Eboni acabou excluída da lista na fase seguinte por não ter recebido votos suficientes para continuar no processo de seleção, o que a enfureceu, levando-a a fazer sérias acusações contra a igreja de 215 anos de história.
Atualmente atuando como professora na Yale Divinity School, Eboni moveu um processo contra a igreja em Nova York acusando-a de sexismo e discriminação de gênero, incluindo a presidente do comitê que avaliou os candidatos a pastor, Valerie S. Grant.
No processo, Eboni pede indenização por “perda de salários, perda de benefícios, outros danos econômicos, vergonha, humilhação, constrangimento e sofrimento mental” e uma liminar contra a discriminação de gênero relacionada à contratação.
De acordo com informações do portal The Christian Post, tanto a igreja quanto a presidente do comitê, Valerie Grant, negaram as acusações. A porta-voz da igreja, LaToya Evans, declarou que embora a formação impressionante de Eboni Marshall Turman tenha sido considerada, ela não atendeu a certos requisitos importantes.
Por sua vez, Valerie descreveu o processo de seleção como rigoroso, observando que Eboni tinha qualificações para a primeira fase, mas não foi votada de maneira suficiente para continuar no processo. Os outros candidatos que continuaram na seleção são todos homens.